Que a tua
mirada convida.
Já fui uma
frondosa arvore!
Que me
agarrei à vida.
Primeiro
pelas minhas raízes.
E depois na
minha subida
Meu tronco
foi crescendo
Cobriu-me
de braços
Com folhas
verdejantes
Que muita
sombra deu
ao
caminhante um dia.
Acolhi
tantos pássaros
Que cobri
com meu alento
E a cada
manha gorjeavam
e partiam….
Fui arvore
frondosa
Desta
sagrada terra.
- amei
tanto a vida
Que de amar
florescia!
Às vezes
arrogante
Desafiando
o vento
Outras
vezes humilde…
Quando o
sol se escondia...
Senti o passar
das estações
Com minhas folhas
caindo
Meu corpo
desnudando-se
ao chegar o
inverno
Mas eu não encolhia
Sacodia o
inverno…
Como se
sacodem os anos…
Que passam
pela vida.
Outra
vez... para mim!
O amor florescia...
A as minhas
folhas nasciam
Hoje em dia
nas tuas mãos
Não sou só
este pedaço
de madeira
fria...
Sou madeira
que traz
O calor e a
sombra
Sou madeira
que sente
E ama, todavia...
Sylvia
Elizabeth
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